25 de outubro de 2013

Texto do Dia: Paixão de Bailarino

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    Em todo lugar do mundo os passos vão ter o mesmo nome, os olhares dos bailarinos vão ter o mesmo brilho, os corações vão ter o mesmo amor, não importa se seja branco, negro, japonês, homossexual, heterossexual, rico ou pobre, o ballet une acima das características físicas. Pessoas delicadas, anjos, batalhadores, artistas, sonhadores... Apaixonados!
    Uma vez bailarino, nunca mais um ser humano qualquer. Será sempre diferente na sociedade, no grupo de amigos, na família... Será uma pessoa completamente apaixonada, com um sorriso diferente, com os pés cheios de calos, com uma postura elegante, com asas ao invés de braços.
    Todo bailarino se não é privilegiado pelo físico ou pela facilidade de executar os passos, é privilegiado por ser bailarino, por saber como é fugir desse mundo de violência, por saber como é a sensação de ter um príncipe, mesmo 
    que o "partner" seja seu melhor amigo. No palco ele vira seu primeiro amor. O olhar de amizade se transforma em um olhar apaixonado.
    Apaixonados primeiramente pela escolha de ser do mundo da barra, da sapatilha rasgada, da meia-calça furada, do collant suado... Que por mais que tudo que foi citado não esteja em perfeito estado, é o que te deixa em um estado perfeito.

    Não concordo com a frase "Muita gente ama o ballet, mas o ballet ama poucas pessoas”; o ballet se deixar ser amado. É preciso conquistá-lo um pouco todos os dias, para que ele seja seu. E quando for,ninguém nunca vai conseguir separar, porque ele estará dentro de você.
    Bailarinos!? Ah, bailarinos... Como podem amar o ballet mais que si mesmos? Como podem sonhar acordados? Como podem estar com o ballet todos os dias e não enjoar dele? Ninguém vai saber me responder, mas se a pergunta for diferente e eu quiser saber se todos os bailarinos sentem orgulho de si, com certeza a resposta vai ser sim, porque esticar os pés não é para qualquer um.

5 de outubro de 2013

Mãos no Ballet

   As mãos são muito importantes na coreografia, uma vez que elas contribuem para passar toda a emoção do bailarino. E vamos admitir que ninguém quer ser reconhecida por aquela mão feia da apresentação, então sua mão tem de estar em harmonia com sua expressão facial, com seu corpo.

   Vejamos o jeito errado e certo das mãos:

Errado




Dedos muito esticados, o que faz com que fique completamente forçado.



Certo


Observe o modo correto, dedos postos em um modo harmônico.




26 de julho de 2013

Ballet

   
Ballet é um gênero de dança que requer muita pratica. É ensinado em escolas próprias em todo o mundo.
   O ballet envolve expressão facial e atuação, que compõem coreografias acompanhas por arranjos musicais, na grande maioria das vezes, de orquestras.
   É um estilo equilibrado de dança que incorpora as técnicas fundamentais para muitas outras danças.

   Os princípios básicos do balé são : postura ereta ; uso do en dehors (rotação externa dos membros inferiores), movimentos circulares dos membros superiores, verticalidade corporal, disciplina, leveza, harmonia e simetria. 

Se fala tanto em ballet, mas por acaso você conhece a história do ballet? 

   A palavra balé vem do inglês "ballet" que por sua vez foi pega emprestada do francês por volta de 1630. A palavra francesa tem sua origem na palavra italiana "balleto", diminutivo de ballo (dança), que vem do latim "ballare", que significa dançar, e que por sua vez vem do grego "βαλλίζω" (ballizo), que significa "dançar, saltar sobre". Uffa... uma viagem e tanto pra descobrirmos a origem do nome dessa dança em.

   Basicamente o ballet surgiu nas cortes italianas por volta do século XV, durante um período em que a Europa passava por importantes transformações em muitas áreas da vida humana (Renascimento), porém ao se casar com Herinque II, da França, em 1533, Catarina deMedici, importou o balleto da corte italiana para seu novo país, a França, onde este se transformou em balé. Seu desenvolvimento nas cortes francesas por volta do seculo XVII foi muito intenso, o que refletiu em seu vocabulário próprio.
   Luís XIV, patrono das artes e bailarino nos balés da corte francesa, fundou a 'Academie Royal de Danse' em 1661, hoje conhecida como “Paris Ópera Ballet”. Seu mestre de dança, Pierre Beauchamp, inventou posições para os pés na técnica de ballet clássico e ainda criou muitos balés.

   Apenas nos séculos XVII e XVIII surgem as bailarinas, antes disso o ballet era dançado apenas por homens, a sociedade daquela época achava um absurdo ver mulheres dançando, também havia limitações para elas, não conseguiam dançar como os homens por causa de suas roupas. Vestidos com muitas camadas de saias sobrepostas, não se podia mostrar o corpo, e corseletes que diminuíam a capacidade respiratória. Já os homens podiam usar malhas e assim ficar mais livres para a executar todo tipo de movimento como saltos e baterias. No início do século XVIII, o balé se tornou uma profissão, com escolas, teatros e dançarinos pagos.
   No entanto nesse mesmo século surge as primeiras bailarinas Lafontaine, Subligny e Françoise Prévost, que dançavam limitadas por suas roupas.
   Quando a danse haute, que possuía saltos e giros fantásticos substitui a danse basse, que possuía poses e passos mais calmos, as mulheres começam a se rebelar contra suas roupas.
Marie Camargo

   Marie Sallé conseguiu melhores roupas para desenvolver sua dança, enquanto sua rival Marie Camargo, escandalizou a todos encurtando suas saias para executar novos passos que antes só eram feitos pelos homens, como entrechat quatre e cabriole. MarieSallé e MarieCamargo, alcançam fama com a delicadeza das técnicas na dança.
   O século XVIII viu o desenvolvimento da bailarina e a expansão do vocabulário do ballet, que incluía mais saltos e giros. Junto com outras estrelas estavam agora  Lyonnais, famosa por suas gargoulliades (rond de jambe double), e  Fräulein Heinel, que encantou a Europa com suas múltiplas piruetas, mas ainda na meia ponta.

   Apesar das grandes reformas de Noverre, um grande inovador do ballet, no século XVIII, o balé entrou em declínio na França depois de 1830. Entretanto ele continuou a ser aperfeiçoado na Dinamarca, Itália, Inglaterra e Rússia.

   Na Rússia, os czares que eram maravilhados com o modo como a corte europeias agia, incluiu a importação de mestres da dança, coreógrafos e dançarinos na Russia,durante o seculo XVIII.
   O mestre em balé francês Didelot e o professor Suíço Christian Johansson trouxeram sua arte à São Petersburgo. Mas apenas com o trabalho de Marius Petipa (pronuncia-se Petipá) que realmente estabeleceu a criação de escolas de balé russas. Seus vários balés (pelo menos 60 completos) formaram a idéia oriental da arte teatral russa, especialmente aqueles balés que utilizavam as músicas de Pyotr Ilich Tchaikovsky.

   O ballet passou a ser um tipo de dança influente a nível mundial e possuidora de uma forma altamente técnica.

 
Mikhail Fokine
 O coreógrafo russo MikhailFokine, coreógrafo chefe para o empresário Serge Diaghilev, conquistou Paris e toda a Europa quando o Ballet Russo de Serge Diaghilev estreou na capital francesa em 1909. Pelos próximos 20 anos a companhia de Diaghilev dominaria o mundo do balé.
   O maior de seus coreógrafos era Fokine, cujo Petrushka (1911) combinava a música de Igor Stravinsky, a decoração de Aleksandr Benois e a dança de Vaslav Nijinsky (o novo 'deus da dança'), Tamara Karsavina e Enrico Cecchetti. Numerosos dançarinos eram associados à companhia de Diaghilev: Adolf Bolm, Alexandra Danilova, Arton Dolin, Alicia Markova e Olga Spessivtseva, AnnaPavlova, no período de Diaghilev muitas estrelas, que até hoje são impossíveis de serem esquecidas, nasceu.
   Após a morte de Diaghilev em 1929, várias companhias nacionais de balé foram estabelecidas, muitas delas por seus ex-associados. O mais recente a emergir foi o Ballet Russo de Monte Carlo (1932).
   
   Hoje existem escolas muito boas espalhadas por todo o mundo, que a cada dia descobrem novas estrelas, e é claro que nunca deixará essa maravilhosa forma de se expressar morrer ou se perder no tempo.


Playlist no Youtube com os estilos de dança: Confira



21 de julho de 2013

Texto do Dia: Amor à Dança

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 "Todo amanhecer para bailarinos é complicado. O chão que você não sente ao pisar, as pernas que doem, as bolhas que perturbam... Seu corpo te dá bom dia estalando.
 É uma relação de amor e ódio com a dor. É inevitável não se viciar nessas dores diárias que fazem questão de te lembrar sempre que você é bailarino. É um desgaste com sabor de trabalho.
 E nunca vai parar. Tem dia que dói menos, tem dia que dói mais. Lembrando que me refiro ao corpo, pois se for avaliar o coração de um bailarino, perceberá que não existem feridas, porque não se deixa ferir.
 Você entrega seu amor ao ballet sem medo, pois tem a certeza de que ele não te abandonará. Seu coração vai estar sob o domínio da arte, em troca você receberá algumas bolhas sim, feridas, lesões; mas prefiro um corpo dolorido a um coração machucado.
 Todos chegam à aula reclamando das dores, às vezes até choram, mas no fundo sabem que fazem parte da sua felicidade, sabem que quando um dia não as sentirem mais, sentirão falta.
 E acredito que sem as dores os aplausos não seriam tão gratificantes, com sonoridade de superação, e com uma sensação de orgulho, por nunca desistir.
 E quando for reclamar da dor, substitua o semblante triste por um sorriso, porque se você não estivesse com ela, o ballet não estaria com você."

Por: Lucas Splint

11 de julho de 2013

Texto do Dia: As chances de todas as Bailarinas

commons.wikimedia.org
   "Minha inimiga no ensino fundamental era Stephannie Mactoel, ela tinha um rabo de cavalo lindo e ficava me provocando porque meu cabelo era emaranhado, eu fui chorar e falar com a minha mãe que disse que a verdadeira beleza está nas imperfeições, ta na cara que ela nunca passou um tempo na Academia.
   Para ser aceita aqui você tem que estar entre os melhores estudantes de dança de qualquer lugar, nos próximos 3 anos algumas deixaram a Academia por causa das contusões, outras porque não foram boas o bastante, uma parte irá se cansar de dar duro só para ser normal. Se espera que somente 2 garotas fechem contrato com a Companhia e uma a cada geração se torna a Primeira Bailarina, por tanto mesmo dando duro a chance de todas as meninas que fazem ballet é de 0,001% estatisticamente é impossível, mesmo assim algumas de nós estão convencidas de que são uma excerção.
   Por aqui valorizamos a perfeição e o que buscamos a cada momento em todas as aulas, mas as vezes a perfeição não é o que queremos e por vezes nos tornamos egoístas e decepcionamos os outros, sim eu quero estar no 0,001% mas tem que ter outro meio porque essa não é minha ideia de perfeição, nem chega perto."

Por: Tara Webster (Dance Academy)

3 de julho de 2013

Texto do Dia- Preciso de Respostas

   O mundo não é tão simples, as coisas não são tão fáceis. Você simplesmente pode deixar se levar e ir descobrindo as coisas durante o percurso ou você pode se preparar, tomar certos cuidados e viver o que planeja.
   Não sei ao certo se o risco é melhor que o certo, tenho duvidas se um destino improvável é melhor que um destino certo. Não sei ao certo se correr riscos é o melhor a fazer, pois quando se põe duas paixões uma frente a outra e lhe mandam escolher, a coisa complica.
Pois não se pode ter os dois, não se pode ser a melhor em ambos, e não quero segundos lugares na minha vida, obrigada...
   Afinal o que fazer? Descobrir o por quê eu danço e investir nesse mundo, correndo grandes riscos, ou investir em uma área onde sei que não da pra fracassar?
   Não há tempo para decisões, preciso de respostas agora...

12 de maio de 2013

Feliz dia das mães

Aplausos às mães de bailarinos


   "Os pés doem, a cabeça gira e o corpo implora por um abraço. Durante um dia inteiro, do corpo foi exigido e ele, sem pensar duas vezes, seguiu os comandos da mente e se deixou levar pela arte de produzir movimentos. O que ele mais quer depois de um dia de aulas e ensaios? Simplesmente aquele olhar sincero transbordando amor e apoio.
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   Este olhar pode ser expresso através de um abraço, de um sorriso, de um beijo estralado…ou então, de um simples “preparar o jantar”, “lavar o colan”, “carregar as sapatilhas”. Desde que seja da minha mãe, o olhar aquece meu coração de bailarina.

   Não tenho dúvidas de que isso não ocorre só comigo, mas sim com milhares de pessoas que se doam à arte da dança por inteiro, mesmo que, como eu, não tenham suas mães por perto no dia-a-dia. Nesses casos, o amor ultrapassa fronteiras e a profissão “mãe de bailarino” torna-se mais desafiadora. Afinal, não é para qualquer um conseguir transmitir toda essa energia que somente ela nos passa apenas por telefone. Que desafio hein!

   Mas isso não é nada perto do que elas são capazes de fazer. Não fazem plié, mas se agachariam quantas vezes necessárias para juntar nossas bagunças. Não giram pirueta, mas giram o mundo por festivais, cursos e apresentações ao nosso lado. Não contam a música, mas muito já nos embalaram com canções até que dormíssemos. Não têm bolhas nos pés, mas são elas que sentem as dores por nós. Não fazem grandes saltos, mas sem dúvidas alguma, nos dão o impulso maior para que possamos voar.

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   Ser mãe de bailarina é dançar com a alma. Dançar com o amor que elas nos transmitem a cada momento. Dançar de maneira, a estar entregue a qualquer necessidade nossa. Ser mãe de bailarina é sentir orgulho e transformá-lo em incentivo. Ser mãe de bailarina é ter a confirmação de que nós, bailarinos, além de felizes pela presença delas, somos eternamente gratos por cada olhar, seja ele expresso da maneira que for.

   Sendo assim, movida por saudade e amor, declaro oferecido a ti, mãe, o que mais gosto de receber ao fazer o que me faz bem: aplausos, aplausos e aplausos. Aplausos à minha e a todas as mães de bailarinos. E não para por aí: declaro oferecido a vocês, pelo menos metade de todos os aplausos que recebemos e ainda iremos receber ao longo de nossas vidas dançantes, como forma de gratidão e reconhecimento por tudo que fazem e, se não for pedir muito, ainda farão por nós."

    Feliz dia das mães porque afinal sem elas, sem o amor delas não somos nada. Valorize sua mãe pois Deus infelizmente não as fez eternas, diga e demostre todo o amor que você tem por ela sem medo e sem vergonha alguma. 

11 de maio de 2013

Dicionário da Bailarina- L, P

Ligne: Linha. A linha do corpo apresentada por um bailarino(a) enquanto executa passos e poses. Um bailarino deve ter harmonia entre o arranjo da cabeça, do corpo, das pernas e braços em movimento. Uma boa linha é indispensável.

Pas de deux: Dança a dois. Diferente do pas de deux simples que tem uma estrutura definida.
Em regra geral o grand pas de deux divide-se em cinco partes: Entrée, Adage, Variation para o bailarino,Variation para a bailarina e o Coda, no qual os dois dançam juntos.

Pointe: A ponta do pé. As mulheres, e raramente os homens, dançam sobre a ponta dos pés em sapatilhas. A introdução dessa técnica no início do século XIX tornou possível o desenvolvimento da virtuosidade feminina, como múltiplos fouettés e sustento em uma só perna. Meia ponta é quando o (a) dançarino (a) se eleva com os dedos tocando o chão e o resto do pé elevado.

Port de bras:
1) um movimento ou série de movimentos feitos com um braço ou braços em diversas posições. A passagem dos braços de uma posição para outra.
2) termo para um grupo de exercícios que torna o movimento dos braços mais gracioso e harmonioso.

9 de maio de 2013

Ländler


   Ländler é uma dança popular folclórica germânica pouco movimentada, 
em compasso de 3/4 ou 3/8, derivada do antigo Abtanz alemão, em compasso de três tempos, era bem popular na Áustria, sul da Alemanha, Suíça e Eslovênia , no final do século 18. o Landler é ainda o ritmo tradicional de alguns estados e províncias como o Tirol (incluindo Trentino-Südtirol) e demais estados austríacos, Baviera (Alemanha) e Boêmia (República Tcheca).
   Tradicionalmente é uma dança de casais e é fortemente caracterizada por pulos e palmas. Um deslizamento virando, virando e dando giros, dançando a música em 3/4 do tempo.
   Muitas das vezes era puramente instrumental e em outras vezes tinha uma parte vocal.
   Quando os salões de dança tornou-se popular na Europa do século 19, o Ländler foi feito mais rápido e mais elegante.
   Em Viena como era popular no século 18 e 19, acabou influenciando o desenvolvimento posterior da valsa.

youtube.com
   Uma série de clássicos compositores escreveram ou incluiram Ländler em sua música, como Ludwig van Beethoven , Franz Schubert e Bruckner Anton. Em várias sinfonias de Gustav Mahler substituiu-se o scherzo por um Ländler. As "Danças Alemãs" de Wolfgang Amadeus Mozart e Haydn Joseph também se assemelham ao Ländler.

   Na Suíça as músicas Ländler não são apenas danças em compassos de três. Elas são marchas, escocesas, mazurcas ou foxtrotes.

Glossário
Foxtrote- Certa dança a quatro tempos.

Playlist no Youtube com os estilos de dança: Confira



8 de maio de 2013

Guia prático de como se comportar em uma aula

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Ter etiqueta durante as aulas é de extrema importância. Aqui vai um guia prático que te ajudará ser um melhor bailarino.

• Seja pontual. Caso chegue atrasado à aula já iniciada, peça ao professor permissão para entrar, de maneira discreta.

• Desligue seu celular, ou coloque no "silencioso", pois é bem chato quando ele resolve tocar bem no meio da aula.

• Jamais masque chiclete durante a aula, é bem incomodo pro professor e as pessoas a sua volta, acredite. Tira completamente a concentração.

• Uniforme: Se sua companhia exige uniforme, bom então você não tem outra opção.

• É o professor que manda, dirige e ensina. Ele está trabalhando de boa vontade, tentando fazer o seu melhor. Mostre algum respeito à sua condução e propostas. Caso discordar de algo converse com ele depois da aula em particular.

• Complexo de “primeira bailarina” é muito deselegante. A sala de aula é um local onde todos estão lá para estudar igualmente. Seus colegas não são sua plateia. Não domine o ambiente com perguntas desnecessárias ou atitudes blasés. Cumprimente todos, seja amigável e flexível, e lembre-se que você não é o centro das atenções. Toda a turma tem chances iguais. E muito menos ache que as pessoas tem que ti elogiar, elas não tem essa obrigação, e ficar falando mal de si mesma não vai ajudar.

• Use sua aula para estudar! Apesar de ser uma ótima ocasião para fazer novos amigos, as aulas de dança não são terapia em grupo e nem um bar. Converse com os amigos em outra ocasião. Aproveite cada aula como uma chance de aprender, crescer, se concentrar e se beneficiar de tudo mais que a dança pode te proporcionar.

• A sala de aula é um local democrático. Não seja espaçoso, você não é dono de nada e não há lugares pré-determinados. Sendo assim, qualquer um pode ocupá-los. E mudar é sempre bom.

• Fica com sede durante a aula? Normal. Muito melhor do que sair a cada momento para se refrescar é levar uma garrafinha de água pra sala. Não atrapalha a aula, você não será desagradável e não perderá nenhum exercício/explicação.

• Novatos precisam de atenção e encorajamento. Seja legal com eles, se eles precisarem de ajuda, ajude-o pois você já foi novato um dia certo? Mais legal ainda é você explicar um pouquinho como o professor trabalha, assim ele vai se sentir mais seguro. E nada de ciúmes.

• Seja proativo. Se o professor pedir para que demonstre um exercício, encare como mais uma oportunidade de estudo. Por que negar? E veja pelo lado bom, se ele te escolheu é porque sabe que você tem a capacidade de realizar. Esqueça a timidez.

• Quem respeita recebe respeito em troca. Caso o professor dívida a turma em grupos, respeite os colegas enquanto executam algum exercício. Não converse, nem fique criticando ninguém, mesmo que você veja defeitos na sua maneira de executar. Manter as regras mínimas de boa educação é algo básico.

• Se a aula já começou, aqueça-se antes de começar! É a maneira mais eficaz de prevenir lesões e preparar o corpo para a dança. Mas faça em silêncio, em qualquer canto da sala, e só então acompanhe a turma.

• Faltou na aula? Às vezes acontece, mas nem o professor, nem a turma têm culpa disso. Não adianta chegar na aula seguinte bombardeando milhares de perguntas ou se sentindo injustiçado. Se você perdeu matéria, se esforce para “pegar”, mas sem “causar”. Se você não conseguir, peça ajuda a um amigo, e depois se surgirem mais dúvidas e seus amigos não souberem responder, pergunte ao professor.

• Respeite sua vez e deixe os outros aproveitarem sua chance de fazer o exercício também. Siga o fluxo e nunca pare no meio ou passe na frente de alguém em “movimento”. Sem querer você pode causar um pequeno acidente. Além é claro de fazer os outros se sentirem mal.

• Ao final da aula agradeça o professor, e ao trabalho desenvolvido ali. Bater palmas junto dos demais colegas é um sinal de gratidão adequado.

4 de maio de 2013

Passé

Passé - passou
Pronuncia-se “passê”
1- O pé que esta sendo trabalhado passa pela perna que está como apoio até chegar à altura do joelho. Formando a posição do número “quatro” no ar.
2- Em seguida o pé é passado para trás/frente e desce lentamente até fechar na quinta posição. Basicamente, você inicia o seu trabalho com o pé na frente e termina com ele atrás – ou vice-versa.

  Lembrando que apenas a ponta do pé toca o "joelho" da perna de apoio.
  Sua execução não é difícil, porem deve permanecer com o total encaixe do quadril. A perna em Passé deve estar em En Dehors, o máximo possível.

  Trabalha a boa postura, a força abdominal, e o equilíbrio, principalmente quando executado na ponta.

Assista para entender melhor:  Playlist de passos - Passé



Polêmicas: L’Après Midi d’un Faune



Vaslav Nijinsky
   L’Après Midi d’un Faune causou um certo escândalo ao ser apresentada em Paris em 13 de maio de 1912.
  Naquela noite em Paris o público foi ao Théâtre dum Châtlet para assistir à estréia de Nijinsky como coreógrafo.
  O que o publico não esperavam era surpreender-se de tal forma como acontecido.

   L’Après Midi d’un Faune ( à Tarde de um Fauno) contava a história de um fauno que tocava sua flauta nos bosques e ficou excitado com a passagem de ninfas e náiades, tentou alcançá-las em vão. Então, muito cansado e fraco, caiu em um sono profundo e passou a sonhar com visões que o levou a atingir os objetivos que dentro da realidade não tinha alcançado.

   Esse escândalo ocorreu primeiramente porque L’Après Midi mostrava uma
sensualidade desrespeitosa para o padrões da época e em seguida porque rompia as características do ballet tradicional: nenhum dos bailarinos olhava de frente, todos mantinham-se de perfil diante da platéia, o que não causava a tentativa de aprisionar os espectadores também com o olhar, o que de costume normalmente acontece. Mesmo com a mudança de direção os espectadores não conseguiam apreciar os rostos: os bailarinos, com rápidos movimentos, trocavam o perfil esquerdo pelo direito.

   A sexualidade transbordava do fauno protagonizado por Nijinsky que, entretanto, não dava nenhuma mostras de gestos sensuais, nem mesmo chegava a tocar as ninfas (bailarinas) que o fazia ter uma grande imaginação. Mas por uma técnica quase sem falhas, que eram praticamente perfeitas, o desejo do fauno é sentido pelo público. O fogo que lhe percorre as veias é passado por um sorriso de luxúria quase imperceptível, mas há paixão, há sexo e uma ousadia acima de tudo.
   Ao final do ballet, o bailarino simula masturbar-se no palco.


   Com toda essa audácia, L’Après Midi d’un Faune entrou para a história como o maior escândalo da dança neste século.

6 de abril de 2013

Nomes Famosos- Vaslav Nijinsky

 "Não quero ser compreendido, quero ser sentido" 

commons.wikimedia.org/wiki/File:Nijinsky_
(1890-1950)_photographed_at_Krasnoe_
Selo,_summer_1907.jpg
 Wacław Niżyński, em polaco Vaslav Nijinsky, em russo, Вацлав Фомич Нижинский, (Kiev, 12 de Março de 1890 — Londres, 8 de abril de 1950) foi um bailarino e coreógrafo russo de origem polaca.

   Filho de bailarinos Poloneses entrou no mundo da dança bem cedo. Seus pais se apresentavam em circos e teatros e desde os quatro anos de idade ele participava dançando nas apresentações dos pais.

   Após o divórcios dos pais, ele e sua mãe mudaram-se para São Petersburgo, na Rússia. Aos nove anos de idade, com o apoio de sua mãe, iniciou seus estudos de dança na escola de ballet do Teatro Imperial.
    Aos dezoito anos teve seu primeiro papel de destaque, em Le Pavillon d’Armide onde dançou com a bailarina Anna Pavlova. No ano seguinte, em 1909, é apresentado ao empresário e diretor de ballet Sergei Diaghilev (1872-1929) através de seu então namorado, o príncipe Pavel Lvov. É convidado por Sergei Diaghilev pra viajar para Paris com sua companhia de ballet, na qual obteve reconhecimento internacional.
   Carismático e de forte personalidade, Diaghilev dirigia com firmeza o Ballets Russes, criado por ele em 1909 com o objetivo de sacudir a melancolia que acreditava ter feito o ballet estacionar no tempo. O empresário, que tinha o sonho de deixar a dança russa como as da Europa, utilizava naquela época o talento do coreógrafo Michel Fokine (1888-1942), dos cenógrafos Leon Bakst /1866-1924) e Alexandre Benois (1870-1960), e dispunha de estrelas de grande importância, como a legendária Anna Pavlova (1881-1931).

   De uma vida cheia de polêmicas, esquizofrênico, talentoso, genial, para os críticos o bailarino russo Vaslav Nijinsky era dotado de uma técnica extraordinária, chocava a platéia com a ousadia de sua arte, porém fora dos palcos, era apenas uma criatura frágil e dependente. 
  

   O primeiro papel de destaque de Nijinsky depois que conheceu Diaghilev foi como Albrecht, em Giselle, que estreou em Paris em 1911. Com o mesmo papel o bailarino protagonizou seu primeiro escândalo: Solicitado por Diaghilev, ele dançou sem o calção que cobria seu leotard (collant). A performance ocorreu em São Petersburgo, em que estava presente a família imperial. A polêmica teve efeito imediato, no dia seguinte Nijinsky foi demitido do corpo de ballet do teatro Mariinsky. Alguns acreditavam que o episódio foi estrategicamente proposital de Diaghilev para que Nijinsky perdesse o emprego e se tornasse exclusivo dos Ballets Russes.
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Karsavina_Vaslav_Nijinsky_Giselle_1910_02.jpg
   No período em que trabalhou exclusivamente para Diaghilev, Nijinsky protagonizou alguns dos mais importantes ballets do início do século. A grande maioria dos repertórios e coreografias eram da autoria de Michel Fokine, então no auge da carreira: Le Espectre de la Rose, Petrushka, Daphne e Chloé, Narciso e Le Diesu Bleu (esse com libreto de Jean Cocteau). Foi um período maravilhoso, com uma sucessão de turnês e êxito. Diaghilev o encorajava a criar novas coreografias e Nijinsky, que tinha uma verdadeira adoração por ele decide que as coreografias de Fokine já não suprem sua alma sedenta de novas experimentações e passa a criar seus próprios ballets. Indignado, Fokine abandona os Ballets Russes. 
   Em setembro de 1913, os Ballets Russes vem para a América do Sul para fazer uma turnê pelo Rio de Janeiro e Buenos Aires. Por ser uma viagem marítima, Diaghilev não veio. Já que sentia pavor de viajar em navios, desde que uma cigana havia previsto que morreria afogado, Diaghilev evitava a qualquer custo aventurar-se ao mar.
   A apresentação a Diaghilev – um divisor de águas na vida de Nijinsky – lhe causou forte impressão, já que seu relacionamento com Diaghilev havia sido marcado por paixão e desespero. O relacionamento dele com Diaghilev ficou bastante abalado quando ele atormentado pelo ciúmes que sentia por Diaghilev precipitadamente casou-se com a bailarina da companhia, Romola de Pulszkie, em 1913, em Buenos Aires durante a turnê.

   Ao saber do casamento de Nijinsky com Romola de Pulszkie, Diaghilev o demite.
   
   Durante a I Guerra Mundial esteve internado em um campo de concentração na Hungria, de onde só saiu em 1916 por pedido de Diaghilev. Voltou a fazer parte da companhia nesse mesmo ano, nos Estados Unidos.

Marca na Dança

  Um deus de sapatilhas que jamais soube conviver com as limitações impostas pela convivência social. Muitos chamava-o e o chamam até hoje de "deus da dança", a "oitava maravilha do mundo" e o "Vestris do Norte" (referência ao bailarino francês Auguste Vestris). 
   Dono de personalidades contrárias, Nijinsky teve um grande e importantíssimo papel na revolução do ballet no início do século XX, conciliando sua técnica com um poder de sedução da plateia, os seus saltos pareciam desafiar a lei da gravidade.

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    Três coreografias assinadas por Nijinsky – “L’Après Midi d’un Faune”, “Jeux” e “Le Sacre du printemps" – revolucionaram à dança.

   L’AprèsMidi d’un Faune ( à Tarde de um Fauno) causou um escândalo sem precedentes ao ser apresentada em Paris a 13 de maio de 1912, já que contava a história de um fauno que tocava sua flauta nos bosques e ficou excitado com a passagem de ninfas e náiades, tentou alcançá-las em vão. Então, muito cansado e fraco, caiu em um sono profundo e passou a sonhar com visões que o levou a atingir os objetivos que dentro da realidade não tinha alcançado.

   Le Sacre du printemps (A Sagração da Primavera) estreado no Teatro dos Campos Elísios de Paris em 29 de maio de 1913. Conta a história de uma jovem que pertence a uma tribo celta e, segundo um ritual primitivo, tem de ser sacrificada a um Deus da Primavera, com o objetivo da tribo conseguir boas colheitas naquele ano.

   Jeux (jogos) estreada em 15 de maio de 1913 no Théâtre des Champs-Élysées , em Paris. Contava sobre uma partida de tênis.

 As duas coreografias, "Jeux" e "Le Sacre du printemps" não tiveram o reconhecimento que o bailarino esperava.

Morte


   Em 1919, aos 29 anos, diagnosticado com distúrbio mental (esquizofrenia), dançou pela última vez e assim abandonou os palcos para sempre. A esquizofrenia do bailarino caracterizava-se, sobretudo pela desordem de pensamento. Até completar 60 anos, ele passou por inúmeras clinicas psiquiátricas.

   Morreu em uma clínica em Londres, em 8 de abril de 1950. Nijinsky foi sepultado junto ao bailarino francês Auguste Vestris, no cemitério de Montmartre, em Paris, já que era conhecido como Vestris do Norte.
  

4 de abril de 2013

Dicionário da Bailarina- H, J

Hauter, À la - Para o alto. 
Uma posição na qual a perna em movimento é levantada em ângulo reto com os quadris.
Jambe: Perna

17 de março de 2013

Como Amarrar as Fitas de Cetim da Sapatilha



1) Passe a fita de dentro pra fora e a de fora pra dentro fazendo então um "X" no tornozelo.


2) De voltas no tornozelo com ambas as fitas até deixar um pedacinho solto



3) Com esse pedaço que sobrou amarre dando um pequeno laço, e logo em seguida esconda dentro da fita que esta em volta do tornozelo.


Obs: procure dar o lacinho na parte de dentro da perna, assim fica mais escondido e bem mais bonito.


17 de fevereiro de 2013

Cambré

Cambré - Arqueado

   É um passo bem complexo onde você precisa ter uma flexibilidade maravilhosa, mas também precisa tomar cuidado com a posição dos braços, do pescoço, da cabeça e tomar cuidado para não dobrar os joelhos.
   Você vai dobrar o corpo a partir da cintura, a cabeça sempre acompanha o movimento.
   Lembre-se sempre de manter o encaixe do quadril e do peito. Os braços na maioria das vezes ficam em 5ª posição, jamais com os cotovelos para baixo, e cuidado para não tencionar muito a região lombar da coluna.


   Para frente é mais comum ser chamado de Souplesse Devant.
   
   A melhor maneira é se exercitar um pouquinho todos os dias, e a cada dia tentar ir um pouco mais, mas tome cuidado, pois você está forçando sua coluna e se fizer errado pode acabar tendo problemas graves. Um bom jeito de se exercitar é deitar no chão de barriga para baixo e subir o tronco, fazendo o cambré, enquanto você não consegue a sustentação pode usar as mãos como apoio.

Cloche

Cloche - "como uma campainha"

  O pé que esta atrás passa para a frente, passando pela primeira posição.

   É mais utilizado em jeté's e tendue's.
   Não se esqueça de deixar o movimento bem suave e com uma boa ligação.

Assista para entender melhor: Playlist de passos - Cloche



3 de fevereiro de 2013

Valsa

   A palavra “valsa” tem origem na palavra alemã “waltzen”, que traduzida quer dizer “dar voltas”.
   A Valsa é um estilo de dança clássica que surgiu na Alemanha e na Áustria sua origem é campestre. Surgiu no inicio do seculo XIX com inspiração em danças como o minueto (dança na qual os pares dançavam separados) e o laendler (dança campestre, na Alemanha). Primeiramente surgiu como dança e só depois passou a ser uma composição musical.
   Diz-se que a valsa é uma dança de compasso ternário, o que quer dizer que possui três tempos, sendo o primeiro tempo forte e os demais fracos.

   No inicio as classes mais altas consideravam a valsa como uma dança vulgar e imoral por ser dançada por pares entrelaçado, e chegou ate ser proibida em alguns países europeus. Já na classe mais baixa seu ritmo alegre e envolvente, caiu no gosto popular e a dança ganhou cada vez mais força.
   Quando Napoleão Bonaparte foi derrotado, em 1815, realizou -se  na Áustria o Congresso de Viena que tinha como objetivo restabelecer os laços entre países europeus. Com isso reuniram-se a nobreza e os políticos de diversos países. Nessa ocasião, o músico austríaco Sigismund Neukomm, encarregado da parte musical deste encontro, introduziu a valsa nesta ocasião, o que garantiu a partir daí, a presença desse tipo de dança nos palácios e cortes em todo o mundo.

   Tendo em conta que esta é uma dança que incorpora um padrão básico de movimentos – passo-passo-espera – e o resultado é um par de bailarinos elegantes, a deslizar energicamente pelo salão. São as ondulações graciosas, as mudanças rápidas na velocidade do corpo e as elevações nas pontas de ambos os pés, que fazem da Valsa única.

   Surgiram então algumas diferenças entre a valsa original, a vienense, e outras que nela tiveram sua origem, como a valsa inglesa.
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Valsa Vienesa – a pioneira, dança-se a um ritmo bastante rápido.
Valsa Moderna ou Inglesa – uma derivação da Valsa Vienesa, dança-se a um ritmo mais lento.
Valsa Internacional Standard – o par mantém sempre a “posição fechada”, normalmente é apenas dançada em competições internacionais.
Valsa Estilo Americano – incorpora vários movimentos onde o par deixa praticamente de ter contacto um com o outro.
Valsa Peruana – muito semelhante à Valsa Moderna, difere na música, que é fortemente influenciada por sons latinos e espanhóis.
Valsa Venezuelana – os venezuelanos incluíram novos passos e a sua própria música à Valsa clássica.
Valsa “Cross Step” – tal como o próprio nome indica, esta Valsa inclui um passo especial, que é cruzado.
   Lindas e suaves melodias foram então compostas. Entre outras surgiram: "Convite à Valsa", de Carl Maria Von Weber, a valsa de Chopin para o balé "Las Sylphides", "Viúva Alegre" de Franz Lehar e as famosas valsas vienenses de Strauss II, como o conhecido Danúbio Azul. Outros músicos de renome internacional, como Ravel e Brahms têm valsas em seus repertórios.

   Em 1816, Neukomm chegou ao Brasil, onde foi professor de harmonia e composição do Príncipe D. Pedro. Em seus arquivos constam referências sobre as primeiras valsas compostas no país de autoria do futuro Imperador do Brasil, D. Pedro I. Apesar de agradar a nobreza no Brasil, a valsa logo se difundiu por todas as classes sociais, e fez sucesso não só na música erudita mas também na popular e folclórica. Aina hoje, no Brasil, dançar valsa é uma tradição insubstituível em bailes de debutantes, formaturas e casamentos.
   A valsa é encontrada no repertório de alguns compositores brasileiros, como Villa Lobos, Carlos Gomes, Ernesto Nazaré, Chiquinha Gonzaga, entre outros.
  
  O traje certo é essencial para dar todo aquele glamour, os homens usam o fraque, e as mulheres vestidos longos, na maioria das vezes são justos em cima e vão ficando mais amplos em baixo.

Vocabulário: 
Campestre-  Aquilo que diz respeito ao campo

Playlist no Youtube com os estilos de dança: Confira